Os casos de violência doméstica cresceram em Itu nos últimos dias. No domingo (21) um homem de 40 anos foi preso suspeito de agredir sua esposa e seu filho, um menino de cinco anos. Segundo informações do boletim de ocorrência, a criança tentou defender a mãe e também apanhou. A Polícia Militar foi acionada e o indivíduo foi preso. Na tarde da terça-feira (23), houve mais um caso de violência contra mulher.
Um homem de 38 anos, que reside na Rua Rio Tocantins, no Bairro Liberdade, teria agredido sua esposa de 42 anos. O indiciado teria chegado em casa alcoolizado, ligou o gás de cozinha e fez diversas ameaças contra sua companheira, que estava com seus filhos, frutos de um relacionamento anterior. A Guarda Civil Municipal (GCM) foi acionada. O indivíduo estava visivelmente alterado e proferiu xingamentos contra a equipe e a vítima.
Na tarde desta quarta-feira (24) ele passou por audiência de custódia e voltou para casa. Novamente ele ameaçou matar a mulher com quem tem um relacionamento de cinco anos. Quando os guardas chegaram na residência, o homem não foi encontrado. Uma vizinha relatou que ele estava escondido em um dos cômodos de sua casa. O rapaz foi levado para a delegacia bastante alterado. Ele ficou preso com base na lei Maria da Penha, tendo em vista que seu desfavor já havia uma medida protetiva.
Outro caso
Gilberto Francisco da Silva, 47 anos, não aceitava o fim do casamento com Marli da Silva Anselmo, 46. A mulher foi morta por esganamento dentro de uma residência localizada na Rua Antônio de Almeida Sampaio, no São Judas, em Itu. O caso aconteceu na manhã de sexta-feira (19).
Segundo a família, a vítima recebia várias ameaças. Para não dar pistas de que o casamento estava em crise, Gilberto compartilhava fotos ao lado da esposa na igreja e na academia. Aparentemente estava tudo bem. A mais recente publicação foi no dia 14 de julho. Marli, muito reservada, não queria preocupar a família sobre seu relacionamento abusivo. Ela comentava com algumas pessoas os momentos difíceis que estava passando ao lado de Gilberto. Ele estava irredutível em se separar.
Após matá-la, o suspeito ligou para um pastor dizendo que havia cometido o crime e que tiraria sua própria vida. Ele chegou a se cortar com um objeto pontiagudo. De imediato o líder religioso acionou a Policia Militar. Os agentes foram até a residência, mas Marli já estava sem vida. Vizinhos disseram que ouviram gritos de socorro. Nas redes sociais não se fala em outra coisa: a partida de Marli.
Gilberto foi preso depois de passar por atendimento médico. O corpo de Marli foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML), em Sorocaba e o sepultamento aconteceu no sábado (20), em Itu.
(Por Rick Caetano)