Aplicativo oferece apoio a pessoas com depressão, ansiedade e insônia

Um aplicativo que monitora e ajuda a controlar o emocional das pessoas por uma terapia não guiada promete ajudar os moradores de Indaiatuba que apresentam sintomas de depressão, ansiedade e insônia.

O aplicativo foi desenvolvido através da parceria entre o Centro de Pesquisa e Inovação em Saúde Mental (CISM) de Indaiatuba; a Secretaria de Saúde de Indaiatuba; o Centro Universitário Max Planck (UniMAX) e universidades federais. O lançamento ocorreu na sexta-feira (30).

Chamado de Conemo (controle emocional) o aplicativo está disponível para moradores das regiões atendidas pelas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) do Parque Campo Bonito e do Jardim João Pioli.

Para ter acesso ao aplicativo, os interessados devem comparecer nas unidades de saúde e preencher um formulário para verificar se atende os parâmetros exigidos. O aplicativo também poderá ser indicado pelos profissionais de saúde dessas duas UBSs, desde que o paciente seja maior de idade; tenha sintomas significativos e não tenha risco de suicídio.

Como funciona

O aplicativo Conemo baseia-se na ativação comportamental para pessoas acometidas por ansiedade, depressão e insônia a fim de auxiliá-las a diminuir esses sintomas. A ferramenta entrega uma intervenção de psicoterapia cognitivo-comportamental, com jornadas de sessões e vídeos voltados ao tratamento de cada um desses sintomas e sugere atividades, dicas e estratégias que visam melhorar a saúde dos usuários.

Ele faz parte de um projeto conduzido por psicólogos, médicos, enfermeiros e pesquisadores com experiência em estudos semelhantes. A equipe abordará o contexto de saúde e sociodemográfico dos pacientes e fará análises estatísticas, a partir de questionários, para avaliar a eficácia do tratamento, com foco na redução dos sintomas.

Além disso, o grupo irá coletar dados qualitativos, por meio de entrevistas, para compreender as barreiras e os facilitadores da intervenção. Depois de três meses, os usuários do app responderão novamente os questionários para que os pesquisadores analisem e identifiquem quais foram suas evoluções depois do uso do aplicativo.