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Vereador é cassado após acusação de importunação

A Câmara de Vereadores de Salto aprovou na terça-feira (11) o projeto de cassação do vereador Daniel Bertani (Novo). O vereador foi acusado de importunação sexual contra uma assessora parlamentar e por quebra de decoro parlamentar, numa denúncia encaminhada pelo diretório municipal do então partido do vereador, o Podemos. O caso ocorreu no início de março.

Além da parda do mandato, Daniel ficará inelegível pelos próximos oito anos, conforme define a Justiça Eleitoral.

Todos os vereadores presentes votaram a favor da cassação. O vereador Vinicius Saudino não esteve presente na sessão, alegando estar ausente por motivos de saúde.

Daniel, durante sua defesa, afirmou que sua cassação se deu por motivos políticos, comparando com outros casos semelhantes, com por exemplo do deputado Fernando Cury, que foi flagrado passando a mão no seio da deputada Isa Penna durante sessão da Alesp, em 2020, e continua exercendo seu mandato.

Além disso, Daniel prometeu seguir ativo na política e voltar a disputa de uma cadeira na Câmara Legislativa. “Tenho 32 anos e essa inelegibilidade poderá me dar oito anos e eu volto mais jovem que o Preto, que o Cordeiro, que o Alessandro, que o Macaia, que o Kiel, mais jovem que o Márcio”.

Por fim ele disse ter deixado o mandato satisfeito com sua atuação. “Saio de cabeça erguida, (com o sentimento) de dever cumprido. Não vou precisar, como alguns secretários que saíram dessa administração ser secretário de deputado. Vou continuar com minha função (de veterinário).”

Gideon Tavares, vereador suplente do Podemos, partido de Bertani nas eleições de 2020, assume a cadeira deixada por Daniel. Gideon já havia sido vereador suplente enquanto Márcio Conrado estava a frente da Secretaria de Saúde de Salto.